sábado, 21 de maio de 2011

Introdução do novo livro

Muitas vezes sinto uma dor de estomago absurda. Será que estou doente? Pergunto-me segundos após achar que a morte me espera ao abrir os olhos.
Perguntei-me isso severas vezes, será essa doença tão grave, algumas vezes cheguei ao ponto de encostar-me em algumas paredes ao longo da vida para me remoer em dores incansáveis, morrer era uma possibilidade tratada com carinho se você sentisse aquele tipo de dor... Mas algo mudou não sei dizer ao certo por que, o motivo não saiu pulando de dentro da caixa de sapatos que eu esqueci no armário, mas sinceramente de uns tempos pra cá acredito que seja meu veneno me corroendo por dentro.
Sendo assim a melhor solução para não sentir essa dor e de quebra afastar a morte talvez seja disseminar esse veneno no sangue dos outros. Aproveite enquanto ele ainda faz efeito, alguns dizem que na dose certa pode ser a cura para alguma doença, nesse caso espero que a doença em questão seja algo muito grave, nada muito clichê como a alienação ou algo do tipo, estaria satisfeito se curasse a estagnação, ou se reabrisse os sintomas da simplicidade, ou talvez ainda a curasse essa idolatria desmedida de símbolos e pessoas as quais só existem na cabeça de quem as vê e as imagina sendo mais importante que tudo,  ainda assim apenas na cabeça de quem as vê.
Que estranho... Tanto faz, fato é que eu não sei por que citei a cura, se o que eu quero mesmo é usar o veneno.

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